Boa Midia

Nomeados por Taques e o suspeito Paletó

LINHA DO HORIZONTE

Black Friday estendido por cinco anos é uma das transformações do governo Pedro Taques (foto 1).

O Taques não é forte: o Fórum Sindical é que é fraco.

 

SERVIDORES ANOTEM

O silêncio de agora dos chefes do Fórum Sindical vai virar barulhão nas eleições, quando eles estiverem disputando mandato.

HUUUUM!
Tem gente apostando que o silêncio do Fórum Sindical sobre o congelamento dos salários por cinco anos é acertado.

OLHO VIVO

Wilson Santos, ex-prefeito de Cuiabá com bens bloqueados e réu na ação que apura improbidade na obra do Rodoanel Norte, agora é deputado estadual tucano.

Até o começo desta semana Wilson Santos estava licenciado do cargo para ocupar a Secretaria de Cidades de Pedro Taques.

Na quarta-feira desta semana Wilson Santos voltou para a Assembleia para emplacar emendas no Orçamento de 2018.

Uma das emendas, de R$ 2 milhões, será para a Secretaria de Cidades pavimentar ruas.

Wilson Santos volta para a Secretaria de Cidades em dezembro e ai o deputado Wilson Santos envia R$ 2 milhões para o secretário Wilson Santos aplicar.

A irreverência popular chama o Rodoanel de Roubanel.

 

SUBINDO PRA BAIXO

Escola Senador Filinto Muller (foto 2), em Arenápolis; e Escola Castelo Branco, em Luciara.

Pedro Taques anunciou com pompa a troca dos nomes dessas duas escolas para “Onze de Agosto” e “Dez de Maio”, respectivamente.

A justificativa: Filinto e Castelo se enquadrariam entre os que cometeram crimes contra a humanidade.

A repercussão foi negativa e Taques avançou para a retaguarda – pois ele não recua – e manteve a denominação original.

A lei que dá cobertura a esse tipo de retaliação política é do deputado Guilherme Maluf, que é acusado de graves crimes na administração pública.

 

MEU DEUS!

Duas canetadas de agora de Pedro Taques merecem reflexão:

Nomeou Carlos Brito chefe da Casa Civil e indicou José Adolpho (foto 3) para o Desenvolve MT.

Brito foi deputado estadual no grupo que gravitava no entorno de José Riva.

Brito foi candidato a prefeito de Cuiabá em 2012 pelo grupo de Riva.

Brito foi diretor da defunta Agecopa de triste memória e sucedida pela Secretaria da Copa (Secopa); e foi chefe da Casa Civil.

José Adolpho responde a inquérito policial instaurado por ordem do TJ por suspeita de crimes de falsidade ideológica, fraude e outros.

Pra quem não tem boa memória: José Adolpho era chefe da Casa Civil quando estourou o – agora debaixo do tapete – ultrajante escândalo da Grampolândia pantaneira. Ele foi acusado de fraudar um protocolo no qual o então secretário de Segurança, promotor Mauro Zaque, denunciava oficialmente a Taques a existência do grampo recorrente contra adversários de Taques.

O nome de José Adolpho foi prontamente referendado pelo Conselho de Administração do Desenvolve MT (sucesso do MT Fomento) e será submetido ao Banco Central.

 

EXCLUSIVO

Em sua defesa prévia junto a CPI do Paletó na Câmara de Cuiabá, o principal suspeito alega que não teve culpa pela pacoteira de dinheiro que caiu ao chão.

Acrescenta que fez todo o possível para receber os maços de dinheiro dados por Sílvio Corrêa, então chefe de Gabinete do governador Silval Barbosa, a Emanuel Pinheiro.

Prossegue o acusado: diz que além do excesso de notas o beneficiário, no caso Emanuel, tremia muito, o que contribuiu para a cena grotesca do dinheiro caindo ao chão.

Temeroso, o acusado pediu prazo para se apresentar à CPI. Sustenta que até fevereiro do próximo ano terá condições de comparecer perante ao trio Bussiki, Adevair e Nadaf, para maiores esclarecimentos. Até lá continuará exilado em La Paz, numa alfaiataria sob a guarda vigilante de um hermano.

Em nota a CPI omitiu o sobrenome do acusado, mas revelou seu prenome: Paletó.

Portanto, ninguém espere que a CPI do Paletó dê um passo sequer antes de fevereiro, pois até lá ela continuará hibernando.

 

MIMO

Paulo Rabelo de Castro, economista renomado e agora presidente do BNDES recebe na noite desta quarta a medalha “Mérito Industrial Júlio Müller”, concedida pela Fiemt.

 

LUZ AMARELA

Deputados federais e prefeitos estão com o pé atrás em relação a Neurilan Fraga (PSD), o presidente da associação dos prefeitos (AMM).
Acham que Neurilan está transformando a entidade que dirige enquanto executivo, em palanque pra sua candidatura a deputado federal.

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