41 anos das Diretas e o menosprezo com os congressistas

Eduardo Gomes

@andradeeduardogomes

eduardogomes.ega@gmail.com

Não sei se é síndrome do cachorro vira-lata, ciúme ou ambos. Não sei! Porém tenho certeza que Mato Grosso não suporta o sucesso de mato-grossense. Claro que há exceções – aquelas que não enchem uma Kombi. Aproveito os 41 anos da votação da emenda das Diretas, de Dante de Oliveira, que começou a ser definida pelo plenário em 24 de abril e terminou no dia seguinte – isso em 1984 – para mostrar o menosprezo com os congressistas xomanos em seus destaques parlamentares, que são poucos, porém relevantes.

Começo com o deputado Dante (PMDB), por sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pedindo a volta da eleição direta para presidente da República, e que mesmo recebendo votação majoritária na Câmara, não alcançou aos 3/5 dos votos necessários à sua aprovação. A bancada mato-grossense se dividiu. Dante, Gilson de Barros, Milton Figueiredo e Márcio Lacerda a aprovaram.  Maçao Tadano votou contra, e se ausentaram Bento Porto, Jonas Pinheiro e Ladislau Cristino Cortes – o Lalau.

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Depois de derrotado para deputado federal, eleito prefeito de Cuiabá duas vezes e governador em duas eleições, Dante saiu da vida pública em 2002, quando não conseguiu vencer a eleição para senador e pouco tempo depois morreu.

Sem preocupação cronológica:

O deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) foi autor da PEC das Domésticas.

O senador Valdon Varjão (Arena) foi o pai do projeto que resultou na lei que proíbe a venda de sangue, hemoderivados e órgãos no Brasil.

Serys Slhessarenko (PT), quando senadora,  apresentou o projeto que resultou na Lei da Delação Premiada.

No Senado Júlio Campos (PDS) lançou as bases para a criação da Lei de Proteção à Testemunha .

Wellington Fagundes (PL) quando deputado federal foi autor do projeto que resultou na elaboração do Estatuto do Idoso.

Fotos:

1 – Prefeitura de Cuiabá

2 – A Tribuna www.atribunamt.com.br Rondonópolis