Sensibilidade política e visão empresarial para administrar um grande município

Eduardo Gomes

@andradeeduardogomes

Município com área territorial maior que Sergipe e até mesmo Israel. Assim é Paranatinga, com 24.166 km², na região central, divisor das bacias do Xingu e Tapajós, com grande produção agrícola e um dos maiores rebanhos bovinos mato-grossenses. Administrar Paranatinga exige sensibilidade política, com apoio inclusive fora dos nossos limites, e visão empresarial”. Assim pensa Marcos Tomazini (União), que nunca disputou eleição, mas que se sente preparado para ser o próximo prefeito sucedendo Marquinhos do Dedé (MDB), que é uma das referências da política municipal em Mato Grosso.

Marcos Tomazini conta que no ano passado recebeu convite de um grupo político suprapartidário para disputar a prefeitura, e que neste período viu que cada vez mais a população sinalizava positivamente para seu nome. Numa composição, com Marquinhos do Dedé e outras lideranças surgiu a chapa que ele encabeça com a vice-prefeita Dona Darci (MDB) de vice. Além do apoio local, Marcos Tomazini ouviu as lideranças de seu partido em Cuiabá, das quais recebeu o sinal verde.

Candidato, com a campanha na rua, à frente da coligação Unidos por Paranatinga, formada por seu partido, o MDB de Dona Darci, PL, PRD e a Federação PSDB/Cidadania, Marcos Tomazini tem o apoio de 56 candidatos a vereador pelos partidos integrantes de sua coligação.

Em Cuiabá, Marcos Tomazini foi recebido pelo correligionário deputado estadual Júlio Campos e falou sobre seu plano administrativo. Uma das metas é manter em boa conservação a malha rodoviária afeta à prefeitura, com 3.800 km; assegurar o transporte escolar com excelente  qualidade e o máximo de segurança; zerar o déficit habitacional. “Precisamos construir em parceria com os governos federal e estadual, 600 moradias para as famílias que moram de aluguel, de favor na casa de parentes ou em sub-habitação”, resume.

Uma administração presente na cidade, na zona rural, em Salto da Alegria, Santiago do Norte, nos assentamentos da reforma agrária e em perfeita sintonia com os indígenas. Esse é o pensamento de Marcos Tomazini

Marcos Tomazini assegura que em seu primeiro dia na prefeitura criará o Departamento Indígena, para atender às demandas dos povos Bakairi e Xavante, aldeados em seu município.

A consolidação do Anel Viário está em seus planos. Marcos Tomazini sabe que tão logo a pavimentação da MT-130 seja concluída no trecho de aproximadamente 115 km ainda encascalhado que liga Paranatinga ao Nortão, considerável parte do fluxo de veículos pesados entre aquela região e o terminal da ferrovia da Rumo Logística em Rondonópolis será deslocado para Paranatinga. Além da produção agrícola em seu município, commodities de Sorriso, Nova Ubiratã e outros polos agrícolas cruzarão sua cidade, e diante disso sua meta é a criação de um grande distrito agroindustrial, “Para gerar empregos, promover o crescimento e abrir portas para o desenvolvimento de nossa terra”, argumenta.

TRATATIVAS – Marcos Tomazini além de reunir-se com Júlio Campos, também foi recebido pelo senador Jayme Campos (União), que é irmão de Júlio, e pelo governador Mauro Mendes (União). Os três participarão de sua campanha e uma vez o mesmo seja eleito prefeito, Júlio e Jayme canalizarão projetos e emendas parlamentares para Paranatinga. Mauro Mendes lembrou ao correligionário que estará à frente do governo nos dois primeiros anos do mandato de Marcos Tomazini, e que assim, ele administrará Paranatinga tendo um amigo no Palácio Paiaguás

CHAPA – Antônio Marcos Tomazini nasceu em Anaurilândia, Mato Grosso do Sul e reside em Paranatinga há 46 anos, onde é agropecuarista e empresário do agronegócio. Darci de Fátima Souza, a Dona Darci, nasceu em Adamantina (SP), é moradora antiga no município e representante feminina na prefeitura, onde compartilha a administração do prefeito Marquinhos do Dedé.