Governo Mauro erra na estatística da pandemia e faz silêncio

Silêncio absoluto sobre o erro de lançamento de óbitos de vítimas da pandemia do novo coronavírus na estatística do governo do democrata Mauro Mendes. Ontem, 21, o serviço de epidemiologia reconheceu que entre março e outubro não foram contabilizados 60 mortes. A mancada teria sido corrigida, mas nenhuma nota foi expedida nesse sentido. Ao silêncio do Palácio Paiaguás se junta o coro silencioso do Ministério Público. Com isso, a pandemia mesmo sendo dura realidade, é algo cujos números podem não ser exatos.
Até então, e com a correção do erro do governo, a pandemia matou 4.405 e contaminou 174.162 em Mato Grosso. Nas últimas 24 horas morreram 10 e foram notificados mais 1.030 casos da doença.
Dos infectados, 164.398 se recuperaram, 4.733 se encontram em isolamento domiciliar e 165 em unidades de terapia intensiva da rede pública, que também acolhe 167 em leitos de enfermarias.
Com 1.150 mortes Cuiabá é o epicentro da doença que matou em 134 municípios, sendo os mais atingidos depois da capital, Várzea Grande (552), Rondonópolis (439), Sinop (144), Sorriso (112), Primavera do Leste (104) e Tangará da Serra (93).
Nos 141 municípios há registros de casos da doença. Cuiabá é o mais afetado, com 39.108, seguido por Rondonópolis (12.787), Várzea Grande (12.196), Sinop (9.501), Sorriso (7.694), Lucas do Rio Verde (7.249), Tangará da Serra (7.091), Primavera do Leste (5.589), Cáceres (3.836) e Nova Mutum (3.642).
RODOVIA – Duplicada entre a divisa de Mato Grosso do Sul e Cuiabá, a BR-163 tem segmentos remontados com a BR-364 e com a BR-364 e a BR-070. A duplicação nesse trajeto de 330 quilômetros, para ser concluida depende da construção do contorno de Jaciara e da conclusão da travessia urbana da capital.
No trecho de 190 quilômetros entre Rondonópolis e Cuiabá trafegam diariamente, nos dois sentidos, 15.500 veículos com 70% dessa frota representados pelos pesadões cujo principal destino é o terminal ferroviário da Rumo, em Rondonópolis, que é o maior em embarque de commodities agrícolas na América Latina.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Assessoria Dnit – Divulgação
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